domingo, 29 de março de 2009

Rochas magmáticas



Rocha ígnea, rocha magmática ou rocha eruptiva é um tipo de rocha que resultou da consolidação devida a resfriamento de magma derretido ou parcialmente derretido.


A palavra ígneo define as coisas que dizem respeito ao fogo, que são da natureza do fogo. A palavra magmática vem de magma.

As rochas magmáticas podem ser classificadas em extrusivas e intrusivas.

Extrusivas: São rochas magmáticas que se formam na superfície da crosta terrestre. Vulcões em atividade lançam na superfície da crosta uma enorme quantidade de magma. Depois de algum tempo, a lava solidifica-se ( torna-se sólida), formando a rocha; é o caso do basalto.

Características

_ Só alguns cristais se aumentam plenamente;

_ A grande quantidade de buracos.

Intrusivas: São as rochas magmáticas que se formaram no interior da crosta terrestre. Essas rochas são muito duras, e não contêm fósseis; é o caso do granito.

Características

_ Os minerais encontram-se misturados entre si;

_ Totalmente cristalizados, não há material de vidro;

_ São vistos a olho nu cristais grandes.

Rochas sedimentares, arquivos históricos da Terra

Os fósseis são auxiliares preciosos na determinação da idade relativa das rochas onde aparecem. Após um estudo cuidado, foi possível estabelecer séries de fósseis característicos das épocas geológicas diferentes.

Podemos dividir o tempo geológico em quatro grandes grupos. Cada um desses grupos é conhecidos por ERAS, as ERAS dividem-se em intervalos de tempo mais pequenos chamados PERÍODOS.


A datação relativa,

como o nome indica, não permite obter uma idade absoluta, isto é, em valores numéricos, mas uma comparação de idades. Pelo contrário, a datação absoluta permite-nos obter um valor numérico para uma determinada idade. Por exemplo, se disseres que o José tem 18 anos e que o Pedro tem 16 anos, estás a efectuar uma datação absoluta, mas se disseres que o Pedro é mais novo do que o José, então efectuaste uma datação relativa.


A datação relativa apoia-se na posição relativa dos estratos

(princípio da horizontalidade e princípio da sobreposição dos estratos) e na presença de fósseis de idade (princípio do sincronismo ou da identidade paleontológica) .

Princípio da Horizontalidade

Os estratos sedimentares formam-se horizontalmente, isto é, os sedimentos depositam-se horizontalmente à medida que vão chegando à bacia de sedimentação, por efeito gravítico.

Princípio da sobreposição dos Estratos

Numa sequência estratigráfica não deformada, um estrato mais recente sobrepõe-se a um estrato mais antigo, o que significa que os estratos serão tanto mais antigos quanto mais profundos se encontrarem e tanto mais recentes quanto mais superiormente se encontrarem na sequência estratigráfica.

Princípio da Identidade paleontológica

Dois estratos apresentam a mesma idade se apresentarem o mesmo fóssil de idade.

Classificação das rochas sedimentares

Quanto á origem dos seus sedimentos, as rochas sedimentares podem ser classificadas como: detríticas, quimiogénicas ou biogénicas (estas últimas são consideradas, frequentemente, quimiogénicas). A classificação das rochas engloba, ainda, outros critérios, como a dimensão dos seus sedimentos.


Rochas Sedimentares Detríticas
Formadas a partir de clastos, materiais detríticos resultantes da erosão de rochas já existentes. Estas partículas possuem minerais inalterados ou muito pouco alterados. Estas rochas podem ser não consolidadas, se os clastos se encontrarem soltos, ou ser consolidada, se sofreram um processo um processo de diagénese e os clastos estão ligados por um cimento formado por minerais novos. A classificação destas rochas faz-se, principalmente, atendendo ao tamanho dos detritos. A tabela seguinte sintetiza as características de algumas rochas detríticas.


Rochas Sedimentares Quimiogénicas
São rochas sedimentares resultantes de sedimentos químicos. São formadas, essencialmente, por minerais de neoformação resultantes da precipitação de substâncias em solução ou por evaporação do solvente (água).
A precipitação de materiais dissolvidos, pode ocorrer devido à evaporação da água ou devido à alteração de condições da solução, como por exemplo, a variação da pressão ou da temperatura. As rochas formadas por cristais que precipitam durante a evaporação da água têm textura cristalina e designam-se por evaporitos.

Rochas Biogénicas
Os sedimentos que constituem as rochas biogénicas podem ser constituídos por detritos orgânicos ou por materiais resultantes de uma acção bioquímica. Alguns autores denominam estas rochas por rochas quimiobiogénicas.


Rochas sedimentares - a sua formação


As rochas sedimentares resultam da alteração e fragmentação de outras rochas. Os materiais resultantes da degradação, alteração mineralógica e dissolução de certas substâncias, os sedimentos, são transportados, acomulando-se, geralmente, em locais, mais baixos: vales, lagos e oceanos.


A sua formação

Os sedimentos, precursores das rochas sedimentares, encontram-se na superfície terrestre resultantes de fenómenos de meteorização e erosão de rochas pré-existentes assim como de restos orgânicos. Assim são constituídos maioritariamente por areias, siltes e conchas de organismos. Estes primeiros, formam-se à medida que a meteorização vai fragmentando as rochas da crosta, sendo posteriormente transportados pela erosão.


A água e o vento são os principais agentes de transporte de sedimentos. Quando estes agentes perdem a capacidade de transportar, devido a uma diminuição da velocidade, ocorre a sedimentação.

Com o continuar da sedimentação, os sedimentos dispostos nos estratos inferiores são compactados (diminuição de volume) e cimentados (precipitação de minerais novos em torno das partículas depositadas, colando-as). Ao conjunto de processos que transformam os sedimentos em rochas sedimentares consolidadas dá-se o nome de diagénese.


Escala de Mohs













A Escala de Mohs quantifica a dureza dos minerais, isto é, a resistência que um determinado mineral oferece ao risco, ou seja, a retirada de partículas da sua superfície. O diamante risca o vidro, portanto, este é mais duro que o vidro. Esta escala foi criada em 1812 pelo mineralogista alemão Friedrich Mohs com 10 minerais de diferentes durezas existentes na crosta terrestre. Atribuiu valores de 1 a 10. O valor de dureza 1 foi dado ao material menos duro que é o talco, e o valor 10 dado ao diamante que é a substância mais dura existente na natureza. Esta escala não corresponde à dureza absoluta de um material, por exemplo, o diamante tem dureza absoluta 1500 vezes superior ao talco.



Processos e materiais geológicos importantes em ambientes terrestres

Minerais

Mineral é uma substância natural formada em resultado da interacção de processos geológicos em ambientes geológicos. Cada mineral é classificado e denominado não apenas com base na sua composição química, mas também na estrutura cristalina dos materiais que o compõem. Em resultado dessa distinção, materiais com a mesma composição química podem constituir minerais totalmente distintos em resultado de meras diferenças estruturais na forma como os seus átomos ou moléculas se arranjam espacialmente (como por exemplo a grafite e o diamante).

  • As propriedades físicas de um mineral são:
  1. Cor
  2. Brilho
  3. Traço ou risca
  4. Clivagem
  5. Fractura
  6. Dureza
  7. Densidade

Zonas de vertente - perigos naturais e antrópicos

De um modo geral, uma zona de vertente é uma zona que:

  • é constituída essencialmente por materiais rochosos;
  • pode possuir vegetação;
  • apresenta um declive acentuado;
  • está sujeita à acção de processos de meteorização e erosão.

Os movimentos em massa podem ser provocados por causas naturais ou antropológicas.

São factores naturais envolvidos nos movimentos em massa:

  • a gravidade;
  • a inclinação dos terrenos;
  • o tipo e as características das rochas (disposição no terreno, orientação, grau de alteração);
  • a quantidade de água no solo;
  • acontecimentos bruscos, como sismos ou tempestades.

Ocupação antrópica e problemas de ordenamento


Bacias hidrográficasCor do texto




  • Uma bacia hidrográfica ou bacia de drenagem de um curso de água é o conjunto de terras que fazem a drenagem da água das precipitações para esse curso de água. É uma área geográfica e, como tal, mede-se em km².


    A formação da bacia hidrográfica dá-se através dos desníveis dos terrenos que orientam os cursos da água, sempre das áreas mais altas para as mais baixas.


    Essa área é limitada por um divisor de águas que a separa das bacias adjacentes e que pode ser determinado nas cartas topográficas

Redes hidrográficas

Rede hidrográfica é o nome que se dá ao conjunto formado pelo rio principal, e por todos os seus afluentes e subafluentes, a sua densidade explica-se pela queda de precipitação muito abundante.